quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amor/Amizade

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele disse-me esta verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor dá-nos asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.


W. Shakespeare

sábado, 24 de janeiro de 2009

Musicoterapia

Os elementos que compõem o mundo em que vivemos apresentam uma determinada vibração cósmica. Cada átomo do universo tem uma energia própria e esta pode ser trasnsformada em frequência audível, à qual chamamos música. A musica, é o caminho mais estreito para comunicar com a alma e para lhe proporcionar bem-estar. A nossa vida diária é ritmada pela música interna que nos anima e nos equilibra a mente, o corpo, os sentimentos, as emoções e o espírito.
Ao longo dos tempos, foram vários os indivíduos que utilizaram a música como refúgio para alcançar a paz e a liberdade de expressão. Todos nós gostamos de música, temos noção de que esta nos afecta, seja de forma estimulante, relaxante ou extenuante.
A música pode retardar as ondas cerebrais, afectar o ritmo respiratório, reduzir as tesões musculares, aumentar o nível de endorfinas, reforçar a memória e a aprendizagem, entre outros efeitos possíveis.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Os Aromas...



A aromaterapia, ou cura com aromas delicados, tornou-se muito popular nos últimos anos. Os óleos essenciais actualmente são muito utilizados para estimular os processos de crescimento interior e para fins terapêuticos.
Trabalham a nível orgânico devido à presença de certas essências típicas; possuem padrões vibratórios subtis de alta potência que podem exercer um influência curativa sobre os sistemos de energia interna e sobre a aura.

O Reiki e os aromas:
Esclareia: é intensamente estimulante, influencia o terceiro olho, abre a mente a novas perspectivas de experiência inspirando uma nova abertura e uma maior sensibilidade aos prazeres sensuais da vida. Evoca a habilidade de desfrutar o mundo com admiração absoluta e uma curiosidade "infantil".
O seu uso no Reiki, abre suavemente os chakras principais e secundários bloqueados. Inspira a pessoa a eliminar as limitações auto-impostos e a desenvolver a coragem para enfrentar novos desafios.
Pachuli: um aroma sensual, erórico, afecta especialmente o centro sexual, aumentando a percepção maior dos aspectos sensuais da vida pode ajudá-lo a libertar a energia presa que poderia fixar-se na região pélvica bloqueada. Torna-nos receptivos à arte, música, sensualidade, alegria. Para quem não gosta do pachuli, pode usar o ylang-ylang que tem propriedades semelhantes.
Alfazema: é particularmente benéfico para pessoas excessivamente sensíveis que se deixam perturbar facilmente. O óleo de alfazema também ajuda aqueles que por serem sensíveis e estarem profundamente magoados, nem sequer conseguem verbalizar a angústia.
A alfazema fortalece os centros da raiz e do plexo solar.
Sândalo: evoca a função mãe afetuosa e amorosa. O seu padrão energético calmo cria a sensação de calor humano, de aceitação, de abertura e de compreensão. O sândalo evoca confiança e a comunicação.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A chuva lá fora...




Quem não se sente relaxado ao ouvir o som da chuva a cair?
Este video é para todos aqueles que gostam de ficar em casa, no quentinho a beber um chá ou um chocolate quente e ouvir a chuva, mas principalmente para os meus caros amigos que gostam de se deixar levar pelas sensações do reiki enquanto ouvem este som relaxante.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009



Significa “curvo-me perante ti”. A palavra provém do Sânscrito namas: "curvar-se, saudação reverencial", e te: “para ti”.
Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".

A Flor de Lótus



A flor de Lótus é venerada na Índia e no Japão como símbolo da espiritualidade; a semente de Lótus, pode ficar mais 5.000 anos sem água, a espera das condições ideais de humidade para germinar. Nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra as suas luminosas e imaculadas pétalas. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. O conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, como é chamada a expansão do chakra coronário.
Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, é frequentemente associada a Buda, por representar a pureza que emerge imaculada das águas lodosas.
Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
"Nalini" é um nome indiano que literalmente traduz a "flor de lótus" do sânscrito. A flor de lótus tem um significado especial no hinduismo pois simboliza a pureza e beleza, além de ser uma flor que brota das águas lamacentas. Tudo isso representa que a beleza pode emergir nas mais difíceis e obscuras circustâncias. Pode-se encontrar também uma tradução de Nalini para "gayatri", que significa "Mãe dos Vedas". Os vedas representam as antigas escrituras hindu. Outra tradução ainda é "Mãe do Conhecimento".

A lenda budista conta-nos que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um acto de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo as suas flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma).

Apesar das suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, a sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia voltar-se em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia erguer-se da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto existirem condições adequadas para vida orgânica e consciente.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Porquê meditar?



Para nós, meditar é reflectir sobre algo, mas no Oriente, meditar é algo bem diferente. É entrar num estado de consciência onde se torna mais fácil compreendermo-nos a nós mesmos.
Segundo Nisargadatta Maharaj, um mestre indiano, o objetivo primário da meditação é que nos tornemos conscientes e que nos familiarizemos com a nossa vida interior, o objetivo final é alcançar a fonte da vida e da consciência.
Meditar não é nada mais do que aquietar os turbilhões de pensamentos, serenar a mente para que possamos reconhecer com clareza a nossa essência.
A continuidade da busca do relaxamento, é que vai determinar os seus benefícios: aumentar a capacidade de concentração, diminuir o stress, equilibrar o complexo mente/corpo, aumentar a auto-estima... Outras vantagens que devem ser destacadas são: a melhora do sistema imunológico, e da memória, além do fortalecimento das conexões entre os neurônios. A meditação diária possibilita o treinamento da mente para conseguir novos objectivos e trazer consciência do poder pessoal .

Como meditar:
  1. Escolha um lugar sereno onde possa sentar-se de maneira confortável e com a coluna direita. Pode ser numa cadeira ou no chão com as pernas cruzadas. Sentar-se sobre uma pequena almofada ajuda a manter as costas direitas. Use roupas que não apertem nem incomodem.
  2. Acender um incenso ou colocar uma música bem suave pode ajudar a criar um clima de tranquilidade no início. Depois de algum tempo, pode ser que prefira dispensá-los.
  3. Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansado. Uma boa altura para meditar é pela manhã, quando estamos mais tranquilos e descansados. Porém, isso depende de pessoa para pessoa.
  4. Comece com dez minutos diários.
  5. Não se mova durante esse tempo.
  6. A atenção deve estar voltada para o objecto da meditação (a respiração, um símbolo, etc.) sem que isso necessite de grandes esforços.
  7. Não há problema se existir uma série de coisas a passar pela cabeça, se tiver vontade de chorar ou de rir. Apenas continue sentado e, sempre que possível, volte a sua atenção para o objecto sobre o qual está a meditar.