sábado, 18 de abril de 2009

Ligações Kármicas

As pessoas com as quais temos laços emocionais mais fortes estiveram ligadas a nós, de alguma forma numa outra vida, ou seja, as almas que estão intimamente ligadas numa vida encontram-se muitas vezes noutras vidas.
Se o relacionamento foi afectivo, o amor permanece e tem uma oportunidade de se tornar mais profundo sob as novas circunstâncias da vida. Se a ligação foi de inimizade, as circunstâncias podem ser escolhidas de forma a proporcionarem a possibilidade de a ultrapassar.
Todos os nossos relacionamentos são kármicos e no estudo do karma, existem três níveis de ligação:
  1. Nível de ligação kármica: encontramos pessoas com quem podemos ter partilhado alguma experiência comum no passado. As pessoas com quem nos sentimos imediatamente familiarizados, ou de quem gostamos ou não no momento, podem inserir-se neste tipo de ligação.
  2. Ligação do companheiro de alma: é a ligação em que duas almas são extremamente compatíveis na maior parte dos níveis de aprendizagem. São compatíveis fisicamente, emocional, mental e espiritualmente. Começam normalmente por ser amigos, são pessoas que encarnam e partilham muitas relações positivas e duradouras. Podemos ter mais do que um companheiro de alma, podendo ser do mesmo sexo ou de sexo diferente, pode ser um amigo, um familiar ou o cônjuge. Tal como nas ligações kármicas, a empatia pode ser imediata, embora não seja sempre tão apaixonada. Nem sempre é fácil separar a ligação do companheiro de alma da ligação kármica.
  3. Ligação da alma gémea: a determinada altura, a essência da nossa alma divide-se em duas, desenvolvendo-se cada metade separadamente. Depois, ocasionalmente, as duas almas reúnem-se no mundo físico,com o objectivo de executar alguma missão. Mas, a chave para o verdadeiro equilíbrio e espiritualidade é aprender a harmonizar as energias masculinas e femininas numa encarnação específica. Procurar o mundo exterior em busca da metade ideal, que pensa, sente, confia e compreende cada aspecto íntimo de nós próprios, conduz a grandes desgostos. A nossa metade ideal vive dentro de nós, cada um de nós é uma combinação de energias masculinas e femininas. Se somos homens, uma metade feminina ideal vive dentro de nós, se somos mulheres temos dentro de nós um aspecto ideal masculino. A alma gémea não se encontra fora de nós, é a parte interior de nós que precisa de ser unida com os nossos aspectos exteriores. Todos nós temos uma ideia de como seria para nós o nosso ideal masculino ou feminino, as pessoas pelas quais muitas vezes nos sentimos atraídos reflectem algum aspecto ou qualidade desse ideal.

A forma como lidamos com as nossas relações reflecte o grau do nosso crescimento. Na realidade os nosso elos kármicos com os outros são complicados, mas tudo nos pode proporcionar possibilidades de crescimento pessoal.

Karma

Somos energia e esta utiliza o corpo físico para se desenvolver. No processo de reencarnação, a sua verdadeira essência funciona através de 3 princípios. O primeiro é o da evolução, onde a essência nasce sob circunstâncias que irão proporcionar oportunidades de desenvolvimento das qualidades e as características de que a alma necessita mais; estas circunstâncias dão a oportunidade para uma crescente e progressiva mudança que depende da hereditariedade, altura do nascimento, factores ambientais, etc.
O segundo princípio é o livre arbítrio, todos temos a liberdade de escolher, agir segundo as nossas decisões e o terceiro princípio é o Karma.
A forma como usamos no nosso passado o livre arbítrio ajuda a determinar os contornos da vida quanto às condições, situações, oportunidades e ambientes que irão fornecer a aprendizagem e o crescimento mais benéficos para a alma.
Karma é a palavra sânscrita que significa acção. É a energia em acção.
Ser responsável requer que façamos conscientemente as nossas escolhas, sabendo que elas nos irão trazer determinadas consequências.
Existem várias expressões de karma: a de boomerang, ou seja, se magoarmos alguém seremos magoados também, ou se ajudarmos alguém, uma outra pessoa irá ajudar-nos; a expressão de organismo em que se por exemplo, causarmos algum dano físico a alguém poderemos reencarnar com esse mal e finalmente a expressão kármica simbólica, em que neste caso, como exemplo se durante um período de vida não nos dispudermos a ouvir os outros, poderemos nascer com problemas auditivos.
O karma é uma compensação, mas não significa exactamente que se tivermos feito algo de errado numa vida, nos aconteça o mesmo no presente.
O karma é aprendizagem e cada um de nós aprende as suas lições de forma diferente, consoante o nível de crescimento em que se encontra. As consequências variam de pessoa para pessoa, em cada uma dessas lições podem estar presentes inúmeras variáveis cujo objectivo é dár-nos a oportunidade de aprender.
O karma seleccionará as ocasiões para a compensação quando a pessoa estiver preparada para beneficiar o máximo da lição.
O autocontrolo, o trabalho árduo, o amor, a aceitação, a sabedoria são os meios para ultrapassar qualquer problema kármico.
Existem vários tipos de karma: familiar, racial, religioso, nacional, mundial e pessoal. As nossas relações familiares e profissionais são normalmente o nosso karma mais importante. Dão-nos maiores possibilidades de crescimento. Pelo facto de existirem outras lições a nível racial, religioso, etc. é que nós encarnamos com sexo, raça e nacionalidades diferentes, com o objectivo de cobrir todo o espectro das experiências universais da vida.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Reencarnação

Para cada pessoa a reencarnação tem significado diferentes, pode ser uma teoria, uma filosofia, uma crença e uma forma de vida.
A reencarnação dá-nos o modelo de conduta e da vida, baseado na responsabilidade pessoal.
Significa o regresso ao corpo físico, é a crença de que a alma após a morte, deixa o corpo para se preparar para regressar à vida, com outra forma física. As circunstâncias desse regresso são determinadas pelo crescimento e progresso alcançados em vidas anteriores.
Uma encarnação é um período da existência no interior de um corpo. É apenas a metade de um ciclo de desenvolvimento, em que o tempo entre o momento de concepção e a transição física a que se chama morte, corresponde a metade desse período, sendo chamado de fase terrena ou física. A segunda metade vai desde a morte até ao renascimento e é chamado de tempo cósmico ou intervalo espiritual.
Este período permite à alma recuperar, reavaliar e assimilar as experiências da vida anterior, ao mesmo tempo que se prepara para a próxima vida. Esta separação de um ciclo de desenvolvimento pode ser simbolizada pelo simbolo oriental yin-yang.


A zona escura simboliza o nosso tempo físico e a zona clara o tempo fora do corpo físico. O círculo branco dentro da zona escura representa a alma inserida na vida física e o círculo preto dentro da zona branca são as circunstâncias da vida física que se acrescentam ao nosso desenvolvimento espiritual e anímico que assimilamos durante o intervalo espiritual. A linha ondulada que separa as duas fases pode simbolizar o movimento contínuo da vida após morte, do espiritual para o físico e do físico para o espiritual. Como se trata de um círculo, nunca termina, o nosso crescimento não termina.

(Esta é só uma das múltiplas interpretações do símbolo yin-yan, neste caso, direccionada para a reencarnação)

Em consequência daquilo que a alma necessita aprender e em virtude do que foi realizado no passado, nós escolhemos os pais e o envolvimento que nos pode dar essa predisposição. Mas, no corpo físico nada é predestinado, a alma escolhe as circunstâncias que espera que lhe proporcionem crescimento e desenvolvimento, mas nem todos os elementos são controláveis. Assim, devemos compreender que a nossa personalidade actual é uma síntese de todas as personalidades que tivemos e desenvolvemos em todas as vidas,mas nós temos livre arbítrio e podemos modificar algumas dessas coisas predistinadas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

OM

Om é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui todos os outros mantras, sendo este o mais poderoso de todos eles. É o gérmen, a raiz de todos os sons da natureza.