quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a melhor saúde mental e a felicidade"
Dalai Lama

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Harmonia

 " Só a beleza de uma flor faz mudar
a solidão e a secura do deserto.
Só a tua harmonia interior faz mudar
cada situação, cada acto, cada pensamento.
Tu és essa flor, em ti está a harmonia,
leva-a sempre contigo e nunca estarás só.
Não a procures no exterior, não percas tempo."





"Geralmente procuramos a Harmonia fora de nós. Pensamos encontrá-la na amizade, na beleza, na comodidade...e acontece sempre algum imprevisto que a quebra.
Só quando te lembrares de que és Harmonia, só quando sentires que és Harmonia, esta não te abandonará.
A Harmonia está dentro de nós, no nosso espaço interior e não há nada nem ninguém que no-la possam tirar. Se compreendes que tudo no Universo é para ti, se sentes que és completo e que foste feito á imagem e semelhança de Deus, seja qual for o teu Deus, como é possível que não te encontres em Harmonia?
Harmonia é estarmos em paz connosco próprios, é confiarmos no processo da vida, é sabermos que tudo está correcto neste processo. É sabermos que tudo tem por trás um motivo necessário e compreensível para a nossa evolução.
Quando te permitires sentir a tua Harmonia interior, esta preenche-te de segurança pacífica e mesmo que o mundo caia aos teus pés, tu manter-te-ás firme, observador e com a força necessária para compreender e seguir em frente. 
"Dia-a-dia com os anjos" de Marta Cabeza Villanueva

sábado, 25 de setembro de 2010

Significado das Flores

O simbolismo das flores provém das suas cores, formas, perfumes, combinações, numero, etc…

Acácia: O seu significado depende da sua cor. A acácia amarela significa amor secreto, e a branca ou rosada representa constância e elegância.
Alfazema: A flor de alfazema (lavanda) representa a “calma”. É uma flor muito usada em perfumaria.
Amor-perfeito: Os franceses chamam-lhe "pensée", ou seja pensamentos. O seu significado é o de meditação, recordações, reflexão. É uma flor popular com o significado de "Amor Eterno".
Anémona: É uma flor pequena e triste, que significa abandono.
Anis: Apesar de mais conhecida pelos licores de anis, esta flor em bouquet significa "promessa", seja de casamento, seja de amor eterno.
Azaléia: A azaléia diz: “Cuide-se por mim” mas também representa a feminilidade para os chineses. O seu significado depende da sua cor.
Azaléia branca: romance
Azaléia rosada: amor à natureza
Begónia: São flores de grande beleza e representam a "Cordialidade que vem do coração".
Bonina: A flor da bonina representa o "Amor confiante" de quem a envia para a sua amada.
Brinco-de-Princesa: É uma flor com cores muito vivas e por isso significam "superioridade"
Campainha: Resistente, significa perseverança
Camélia: A camélia branca significa virtude despretensiosa, beleza perfeita. A camélia rosada representa a grandeza da alma, e a vermelha o reconhecimento.
Cardo: Tem folhas amareladas e espinhos, e portanto significa "desprazer" ou “és intratável”.
Cravo: geralmente os cravos expressam amor, fascinação e distinção, por isso é a flor usada na lapela. Mas lembre-se que se for oferecido invertido, o seu simbolismo também se inverte. Os seus significados consoante a sua cor:
Cravo branco: o cravo branco quer dizer amor puro, ingenuidade e boa sorte.
Cravo amarelo: desprezo, desdém.
Cravo rosa: significa “nunca te esquecerei”.
Cravo vermelho: amor incompreendido.
Crisântemo: O seu significado também muda com a cor:
                    Vermelho: estar apaixonado. A mensagem desta flor é: “ eu amo”.
                    Amarelo: amor frágil.
                    Branco: verdade, sinceridade.
Clematite: Beleza espiritual.
Centáurea: Sensibilidade.
Coroa – imperial: Majestade e poder.
Cravo-de-defunto (tagetes): Significa tristeza e luto.
Dália: o seu significado varia de acordo com a sua cor:
Dália amarela: união recíproca
Dália rosada: delicadeza
Dália vermelha: olhos abrasadores
Dente-de-leão: Oráculo.
Dedaleira: Falsidade.
Flor-de-lis: Usada como símbolo dos reis franceses, significa mensagem.
Flores do Campo: Significam equilíbrio e ponderação.
Flox: Significa harmonia.
Genciana: Injustiça.
Gerânio: o seu significado depende da cor.
Gerânio escuro: tristeza.
Gerânio rosa: preferêncio
Gerânio vermelho: consolo.
Gladíolos: Flores que significam encontro.
Glicínia: Flor ornamental que significa ternura.
Girassol: O girassol representa a força positiva do sol transmitindo calor e força. Significa imponência, dignidade e glória. A sua cor representa felicidade, alegria e orgulho.
Hera: Fidelidade
Hortênsia: Tem flores azuis, brancas ou rosadas. Representa frieza e indiferença, capricho.
Íris: mensagem.
Jacinto: Seu significado geral: tristeza profunda. O jacinto azul demonstra constância.
Jasmim: o Jasmin possui um perfume envolvente, exótico e afrodisíaco. A noite acentua a sensualidade. É considerado o “rei das flores” devido ao seu odor. A sua cor representa inocência, pureza e paz.
Jasmim amarelo: significa amor, beleza delicada, elegância e graciosidade.
asmim branco: significa amabilidade.
Jasmin-real: sensualidade.
Laranjeira: A flor da laranja é muito perfumada e significa virgindade e noivado. Antigamente, a tradição mandava que o bouquet da noiva tivesse flores de laranjeira…
Lavanda: Significa desconfiança.
Lilás: Uma flor que tem o significado de desejo intenso.
Lírio: A flor de lírio é um antigo símbolo de pureza e significa casamento, doçura, inocência, majestade.
Lírio-do-vale: Significa o regresso da felicidade.
Madressilva: Significa delicadeza.
Magnólia: Significa amor à natureza e simpatia.
Malva: É uma flor de origem inglesa. É o símbolo da fecundidade e também significa ambição feminina
Malmequer: Flor amarela que significa rompimento.
Margarida: A margarida é símbolo da inocência, pureza e virgindade. É a flor das crianças.
Miosótis: Florzinhas azuis que significam amor sincero, amor verdadeiro, fidelidade.
Narciso: É o símbolo tradicional da vaidade exagerada e do egoísmo.
Nenúfar: Significa coração puro.
Orquídea: Uma bela flor para uma bela dama. Representa a beleza feminina, a perfeição, a pureza espiritual. Mas também representa a sexualidade nos seus tons inequívocos.
Papoila: Significa extravagância, fertilidade. A papoila amarela é um símbolo de riqueza e sucesso.
Peônia: Significa timidez.
Perpétua: Como o próprio nome da flor indica, representa "para sempre".
Petunia: Significa esclarecer um mal entendido.
Primula: Significa juventude.
Rododentro: Flor mais cultivada no hemisfério norte e que significa "elegância".
ROSAS:
Rosa cor-de-rosa: significa "Admiração, Amizade, Carinho
Rosa amarela: significa "Apoio, amizade, felicidade" Em tempos antigos, também transmitiam a ideia de ciúme, suspeita e mesmo infidelidade.
Rosa branca: significa "Pureza, Paz". São as rosas das noivas, são as rosas do casamento feliz, da união, da lealdade.
Rosa laranja: significa "Fascínio, Encanto".
Rosa champagne: significa "Admiração, Reverência".
Rosa vermelha: significa amor, paixão, desejo.
Rosas sem espinhos: “não há nada a temer”.
Uma única rosa: simbolo de simplicidade.
Duas rosas unidas: representam compromisso.
Uma rosa aberta no meio de dois botões pede sigilo.
Bouquet de 12 rosas: declaração de amor definitiva.
Bouquet de rosas brancas e vermelhas: representa união.
Bouquet de rosas amarelas e vermelhas: representa sentimentos de alegria ou congratulações.
Tulipa amarela: amor sem esperança.
Tulipa variegada: olhos bonitos.
Tulipa vermelha: declaração de amor.
Ulmeiro: Beleza divina.
Verónica: Flor com o nome da mulher que enxugou o rosto de Cristo no calvário, significa "martírio".
Violeta: A violeta azul tanto pode simbolizar lealdade quanto sinceridade. De coloração vistosa significa no entanto timidez e modéstia.
Zínia: As zínias são flores exuberantes e significam leviandade.

Incensos

Incenso Arruda: purificação e protecção espiritual Incenso Acácia: faculta um sono tranquilo.
Incenso Absinto: favorece a clarividência, assim como é útil em assuntos amorosos.
Incenso Alecrim: combate a depressão, é purificador de pessoas e locais
Incenso Alfazema: tranquilizante
Incenso Almíscar: favorece sorte, vitórias, sucesso
Incenso Angélica: atrais forças protectoras
Incenso Artemísia: estimula dons proféticos, adivinhação, sonhos reveladores
Incenso Anis estrelado: abre portas da boa sorte
Incenso Camomila: ideal para conjurar forças que ajudam em assuntos financeiros
Incenso Canela: favorece as forças que ajudam em questões financeiras
Incenso Cânfora: eliminador da negatividade
Incenso Cedro: indicado em estabelecimentos, para aumentar vendas
Incenso Cipreste: favorece o equilíbrio espiritual, e tambem pode ser usado em assuntos de prosperidade
Incenso Coco: estimula o equilíbrio psicológico, espiritual e emocional
Incenso Cravo: ideal para favorecer abertura de caminhos, desbloqueio de enguiços
Incenso Erva cidreira: conjura energias ideais em assuntos amorosos  
Incenso Erva doce: contra invejas e mau olhado 
Incenso Eucalipto: limpeza espiritual  
Incenso Hortelã: afasta negatividade assim como as indecisões     
Incenso Jasmim: favorece pacificação do ambiente    
Incenso Lavanda: tranquilizador  
Incenso Manjericão: atrai energias de boa sorte
Incenso Mirra: favorece os instintos, a intuição e capacidades espirituais extra-sensoriais
Incenso Noz moscada: favorece entradas de dinheiro    
Incenso Orquídea: purificador do ambiente e do espírito    
Incenso Pimenta da jamaica: favorece harmonia no lar, assim como prosperidade
Incenso Pinho: protecção e assuntos de fertilidade
Incenso Rosa branca: acalma disputas, amansa pessoas, deve ser usado em expulsão de forças negativas
Incenso Sândalo: evolução espiritual
Incenso Sândalo branco: abre portas ao sucesso
Incenso Vetiver: ideal para favorecer comerciantes e assuntos comerciais .

Os Incensos e os Signos


Áries: mirra ou cipreste, almíscar, angélica, ópium, rosa musgosa, alecrim.
Touro: sândalo, camomila, arruda, orquídea.
Gêmeos: canela, âmbar, indiano e eucalipto.
Câncer: cânfora, jasmim, maça rosada.
Leão: amor perfeito, cedro, lótus, rosa branca, sândalo vermelho.
Virgem: canela, cravo da índia, rosa musgosa, angélica, benjoim.
Libra: eucalipto, calêndula, cedro, jasmim, orquídea.
Escorpião: almíscar canforado, flor do campo, lótus.
Sagitário: alfazema, alecrim, sândalo amarelo.
Capricórnio: arruda, benjoim, cravo da índia, sândalo vermelho.
Aquário: cedro, flores do campo, eucalipto, rosa branca.
Peixes: cânfora, jasmim, mirra, opium, sândalo amarelo.


Dias da semana

Segunda: arruda, sândalo, angélica, maçã-rosada, patchouly.
Terça: verbena, jasmim, cravo-da-Índia, violeta.
Quarta: alecrim, rosa branca, mirra, patchouly.
Quinta: canela, noz-moscada, orquídea azul, flor-do-campo.
Sexta: alfazema ou lavanda, rosas de todas as cores, almiscar, dama-da-noite, arruda.
Sábados e domingos: podem ser usados todos os incensos celestiais, os afrodisíacos e os energéticos


AFRODISÍACOS :almiscar, cravo, cravo-da-Índia, dama-da-noite, jasmim, canela, maçã-rosada, noz-moscada, musk, néfer, ópio-rosa, orquídea, vetiver, ylang, doce-de-leite, tutty-fruity. Há quem considere o patchouly e o absynto como afrodisíacos.
CELESTIAIS: angélica, eternum, espiritual, amor-perfeito, indiano, violeta, templum, lótus, rosas brancas e cor-de-rosa e jasmim.
INCENSOS-LIMPEZA: arruda, alecrim, cânfora, alfazema, benjoim...
PROSPERIDADE: cravo-da-Índia, canela, noz-moscada, benjoim, patchouly...

Velas

Cada um dos signos astrológicos é governado por uma cor:

Carneiro: Vermelho
Touro: Verde
Gémeos: Amarelo ou prateado
Caranguejo: Branco
Leão: Dourado ou amarelo
Virgem: Cinza
Balança: Azul-real
Escorpião: Preto ou vermelho
Sagitário: Azul-escuro ou roxo
Capricórnio: Preto ou marrom-escuro
Aquário: Azul-claro
Peixes: Água-marinha

Cores dos dias da semana:

Segunda-feira: Branco
Terça-feria: Vermelho
Quarta-feira: Roxo
Quinta-feira: Azul
Sexta-feira: Verde
Sábado: Preto
Domingo: Amarelo
 
Amarelo: envolve segredo, atracção, sedução e persuasão.
Azul: envolve honra, lealdade, paz, tranquilidade, verdade, sabedoria, protecção durante o sono, projecção astral e induzação de sonhos proféticos.
Branco: Rituais de consagração, meditação, vidência, rituais que envolvam cura, clarividência, verdade, paz, força espiritual e energia lunar.
Cinza: neutraliza influências negativas.
Dourado: atracção do poder das influências cósmicas e rituais de louvor às deidades solares.
Laranja: rituais que estimulem a energia.
Marrom: rituais que localizem objectos perdidos e acentuem os poderes de concentração e telepatia, protecção dos familiares e dos animais domésticos.
Prateado: rituais para remoção de negatividade para incentivar a estabilidade e atrair a influência da Deusa.
Preto: Rituais de meditação, rituais para banir o mal e a negatividade.
Rosa: rituais que envolvam amizade e feminilidade e amor.
Roxo: Manifestações psíquicas, curas e rituais que envolvam poder, sucesso, independência e protecção doméstica.
Verde: sucesso, boa sorte, prosperidade, dinheiro, rejuvenescimento e ambição e rituais para combater ganância e ciúme.
Vermelho: Ritos de fertilidade, afrodisíacos e feitiços que envolvam paixão sexual, amor, saúde, força física, vingança, raiva, força de vontade, coragem e magnetismo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Psicografia

(do grego psuké, alma e grapho, eu escrevo) Transmissão do pensamento dos Espíritos por meio da escrita à mão de um médium. No médium escrevente a mão é o instrumento, mas a sua alma ou Espírito incarnado é o intermediário ou intérprete do Espírito estranho que se comunica.
Segundo a doutrina espírita, a psicografia seria uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classificou-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de uma suposta entidade sobrenatural ou espírito, por intermédio de um homem.
Segundo Kardec, o mecanismo de funcionamento da psicografia, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, dependendo do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.
No 1º caso, o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das ideias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.
No 2º, o médium pode estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de ideias, mas ser incapaz de influenciar o texto. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.
Por fim no 3º caso, o médium pode escrever sem sequer se dar conta do que está a fazer, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta, esses médiuns permitem ao espírito agir directamente sobre a sua mão ou seu o braço, sem recorrer à mente.
Além da doutrina espírita, há várias correntes místicas e religiosas que admitem a possibilidade da ocorrência desse fenómeno, como a Umbanda e a Teosofia.
Entre os textos ditos psicografados encontram-se obras atribuídas a autores conhecidos — uns adeptos, em vida, de doutrinas compatíveis com esta prática, como Allan Kardec ou Arthur Conan Doyle, outros nem tanto, como Camilo Castelo Branco ou Albert Einstein.

domingo, 5 de setembro de 2010

Malaquite



A malaquite é uma pedra que estimula o crescimento espiritual e que pode ter efeitos marcantes em quem a utiliza. É um dos melhores cristais para combater as radiações elecromagnéticas e demais formas de lixo energético, excelente pedra de protecção indicada para defesa pessoal. Aplicada sobre áreas inflamadas alivia a dor e reduz os inchaços e estimula o sistema imunitário. Pode ser considerada uma pedra de transformação, pois o seu uso liberta tudo o que já não é necessário, resolve as inibições e encoraja a expressão dos sentimentos. Usada sobre o plexo solar limpa as negatividades acumuladas e ajuda a resolver experiências traumáticas. Também é uma pedra valiosa no estímulo da criatividade. Ao usar a malaquite com o objectivo de expressão criativa, poderá colocá-la no chakra da garganta ou da terceira visão.
Este mineral é excelente para atrair dinheiro e prosperidade. Combate ainda o medo da mudança e de crescimento ou a dificuldade em lidar com o dinheiro


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Meditação e Cura Psicossomática -Dr Jacques Vigne

A meditação é a arte de se olhar a si mesmo por meio de uma postura física e mental. Este olhar sobre o caos que nos habita permite-nos não sermos tolos e apaziguar o fluxo desordenado do mental. Portanto, o ato de meditar permite curar o espírito. E o ser também.
A auto-cura é uma questão central para quem pratica a meditação: esta última proporciona muito rapidamente um bem-estar, um relaxamento, mas, até que ponto permite uma auto-cura das doenças do corpo ou dos sofrimentos da alma? Além disso, a meditação não nos ensina a aceitar da mesma forma o bem-estar e o mal-estar? Pode-se dizer que a boa meditação, como a boa psicoterapia, é uma auto-cura assistida – num caso, pelo mestre espiritual, no outro, pelo psicoterapeuta.
Mais adiante, falaremos da noção de auto-cura na psicologia ocidental. Fala-se tão pouco dela nas psicoterapias de inspiração analítica que se pode perguntar se não se trata de uma espécie de tabu, de verdade recalcada. De fato, se as pessoas podem curar-se a si mesmas, isto não reduziria consideravelmente o poder dos terapeutas, e ainda mais daqueles que conseguiram promover-se como formadores?
Viajei para a Índia dois meses depois de me formar em psiquiatria, porque já havia vivido em minha própria experiência o poder de auto-cura da meditação, e eu queria aprofundar este caminho. Eu sabia, naturalmente, que a meditação, além da auto-cura, leva à Liberação, e que, após ajudar na integração do eu, leva a transcendê-lo; mas na prática, sentia que os dois movimentos estavam ligados: de todo modo, faltava-me voltar a meu próprio espírito, quaisquer que fossem os métodos que eu empregasse.
A meditação é uma “arte científica”, retomando a bela expressão de Marshall Covindan, no Congresso de Lyon, intitulado “Meditação e Psicoterapia”, em março de 1994. Foram apresentados numerosos estudos científicos que provaram a eficácia da meditação (aliás, fiz minha tese de medicina sobre este assunto). É preciso notar que, do ponto de vista fisiológico, é difícil distinguir verdadeiramente os efeitos da meditação dos do relaxamento. Além disso, os estudos freqüentemente padecem de ignorância das diferenças entre as técnicas meditativas, que são muitas vezes praticadas em principiantes. A avaliação, a longo prazo, de uma prática de meditação requer uma reflexão mais aprofundada. Ela exige um bom conhecimento da psicologia espiritual e de suas armadilhas, bem como dos diversos métodos utilizados pelas vias espirituais. Os autores do Jornal de Psicologia Transpessoal, que publicam há 25 anos estudos profundos sobre o assunto, orientam-se nesse sentido.
Ouvi dizer que a França tornara-se o país com a maior taxa de suicídio entre os adolescentes. Nesta idade em que as modificações do corpo provocam perturbações que podem ser equilibradas pela tomada de consciência mística, a meditação tem um papel importante. Ela permite, ao se olhar e se experienciar a si mesmo, encontrar seu próprio sentido de vida, o que representa uma alternativa fundamental para o adolescente, ou para o adulto que não teve a chance de descobrir um sentido para sua vida a partir do exterior; o adolescente, muitas vezes mais lúcido que o adulto, se apercebe do absurdo deste sistema; se, de um modo ou de outro, ele não pode recorrer da meditação para encontrar a felicidade no interior de si, corre seriamente o risco de ser tentado pelo suicídio, embora tenha em germe uma intuição de sabedoria a propósito da futilidade das felicidades propostas por uma sociedade que, no espírito, sempre foi e será de consumo.
A meditação pode ser indicada em situações de patologia?
Para ser claro, é melhor distinguir meditação e sadhana – esta última representando uma meditação sustentada, intensa, com uma vida cotidiana em harmonia com o ideal da meditação. Para se ser aceito por um mestre espiritual e engajar-se neste caminho, é necessário de início um grande equilíbrio, assim como uma boa capacidade de domínio de si (os yama-niyama da yoga). Neste momento, o praticante se cuida equilibrando as correntes de energia (pranas). De acordo com a medicina ayurvédica, as doenças físicas e psíquicas surgem de desequilíbrios entre os pranas. O praticante poderá fazer igualmente sua auto-análise no decorrer de sua meditação. A função do mestre espiritual não é, como no caso do psicoterapeuta, de penetrar nos detalhes do inconsciente do discípulo; ao contrário, ele pode colocá-lo em situações em que tendências negativas latentes podem revelar-se. Caberá ao discípulo analisá-las na medida em que aparecem. Apesar de todos esses fatores favoráveis, o praticante pode passar por fases difíceis, sobretudo se o despertar da Kundalini estiver acelerado pela ausência de atividade sexual. As meditações de concentração praticadas intensivamente podem revelar fraquezas latentes no praticante; em compensação, as meditações de observação do mental permitem um reequilíbrio regular do psiquismo.
Após abordar esta referência tradicional, que tal falar agora das indicações da meditação em psicoterapia? De que prática se trata? Trata-se de uma prática intensiva, com múltiplas possibilidades de verbalização em companhia do terapeuta. A oração, a repetição do mantra podem ajudar a estabilizar o mental e aa reencontrar uma capacidade mínima de concentração. Por outro lado, as meditações de observação não são a priori aconselhadas, visto os pacientes não terem o domínio do espírito necessário para que estas técnicas sejam proveitosas. Em geral, meditações muito próximas do corpo parecem úteis para trazer a consciência à base do mental e evitar divagações muito grandes. Entretanto, estas meditações correm o risco de aumentar as tendências hipocondríacas. Falei a respeito destas questões com o Dr. Schnetzler, ex-chefe do serviço de psiquiatria e praticante da corrente tibetana. Durante muito tempo, ele organizou grupos de meditação com os pacientes. A indicação da meditação era feita, de fato, caso a caso, e não havia correspondência regular entre tal ou tal tipo de meditação e tal ou tal tipo de patologia. De fato, o verdadeiro problema não se coloca exatamente em termos de indicação ou contra-indicação, mas sobretudo no fato de se conseguir encontrar ou não um psicoterapeuta que tenha uma boa experiência pessoal da meditação.
Como já observamos, a autoterapia é pouco abordada no acervo de literatura da psicologia ocidental. Talvez porque ela evoca demais, em certos aspectos, a oração. Dito isto, as correntes de pensamento positivo levam, de fato, diretamente à autoterapia. Sem dúvida, não é por acaso que estas correntes se desenvolveram mais facilmente nos Estados Unidos, onde a noção de cura pela oração é aceita correntemente. Nos países latinos, o pensamento positivo integrou-se nos meios médicos, sobretudo por intermédio da sofrologia. Na psicologia de inspiração psicanalítica, o livro de Karen Horney, A auto-análise (edição original em inglês, 1942) marcou uma data, se bem que caindo no isolamento. A idéia básica de Karen Horney é sadia: numa época em que boa parte da humanidade era dominada pelos totalitarismos, era urgente ensinar as pessoas a pensar por si mesmas, a se tornarem independentes, inclusive de seus terapeutas. A necessidade da honestidade completa a respeito de si mesmo, os riscos da fuga dos verdadeiros problemas e da auto-justificação são sublinhados justamente. Entretanto, quando Karen Horney fala dos limites da auto-análise, deveria ir mais longe e falar dos limites da análise mesma: a introspecção sem um fio diretor faz com que o espírito, não tendo nada a que se agarrar, constrói sua própria encenação indefinidamente. Com certeza, aquele que se analisa sozinho corre o risco de se prender em seu próprio labirinto, mas aquele que trabalha com um analista arrisca de se perder a dois, além disso, com o perigo de não se aperceber disso, se faz uma transferência positiva com seu terapeuta que considera onisciente. No fundo, a auto-análise não difere em nada de um diário introspectivo do adolescente. A meditação tenta resolver estas dificuldades de diversas maneiras. O retorno a um corpo imóvel e dinâmico limita a amplitude das divagações mentais; além disso, aquele que está engajado numa prática verdadeira tem um ideal moral elevado. Analisando os detalhes de seus desvios cotidianos com relação a este ideal, ele aprende a conhecer os defeitos fundamentais do ego.
A meditação e as engrenagens da auto-cura.
Outra obra original é o último livro de René Allendy, O jornal de um médico doente que ele ditou durante sua última doença em 1942: encontramos aí uma certa depressão, mas acompanhada de tomadas de consciência espirituais. Allendy fizera amizade, na época, com Swami Siddeshwarananda que também vivia em Montpellier. Ele constata: “Meus visitantes não vêem que eu mudo de plano... De tudo isso compreendo que somos sozinhos, cada um no fundo de nossa alma. Sinto também como nossa vida exterior realiza um borborigmo de influências que não é nós-mesmos. Esta espécie de comédia humana ao redor do meio-cadáver que eu sou, ao redor do naufrágio de minha vida material, oferece, atrás de seu ridículo aparente, um reflexo do nada das coisas contempladas do ponto de vista espiritual”.
Quais são os mecanismos da ação terapêutica da meditação? Distinguimos vários:
- o condicionamento operante: quando conseguimos dominar ainda que minimamente nosso mental, temos uma experiência de felicidade, do contrário, experimentamos tensões e angústia. Neste sentido, podemos dizer que a meditação é uma boa droga. Na vida corrente, todos temos mais ou menos nossas drogas; para uns, será o trabalho, para outros a atração sexual, para outros a política ou os cavalos etc. O mental fica agitado porque procura a felicidade; a meditação o acalma dando-lhe o que procura, mas no interior.
- o descondicionamento por evitação: em alguns tipos particulares de meditação, em que procuramos, por exemplo, relaxar o apego ao corpo meditando sobre o cadáver etc.
- a privação sensorial: reduzindo os estímulos exteriores pelo silêncio e uma certa solidão, o meditante aumenta o retorno do material inconsciente, acelerando assim o processo de purificação, na medida em que é capaz de observar este material inconsciente com o sorriso.
- a inibição da fabricação de imagem mental: isso não é contraditório com o item precedente, mas corresponde a momentos diferentes, ou a estágio mais avançado da meditação. Dizemos que o sono com sonhos é mais difícil de acordar do que o sono profundo e que, nesse sentido, aquele é mais profundo que este; com efeito, o sonhador só tem um desejo, de continuar seu sonho. Entretanto, quando ele consegue inibir esta atividade de sonho, ele acorda e faz, de certa maneira, um salto de consciência. Do mesmo modo, quando o meditante consegue controlar o afluxo de imagens mentais pela concentração, ele faz um movo salto de consciência – um acordar no acordar, se assim podemos dizer.
- do ponto de vista da yoga, a meditação atua tornando silenciosas as camadas cada vez mais profundas do mental; primeiro, o mental verbal, depois o imaginário, depois a sensações; quando até as sensações se acalmam, sobrevém a grande experiência, o samadhi, e o Si se revela.
- um outro modo de ação da meditação é que ela estimula o interesse da descoberta, e esta induz a uma satisfação profunda da consciência. Primeiramente, a meditação permite gerir o estresse e perceber os mecanismos de base do mental. Em seguida, ela permite desenvolver a compaixão e a transcendência; esta permite se desligar dos sistemas explicativos intermediários de compreensão do mental à medida que não mais precisamos deles. Assim como podemos distinguir uma terapia pragmática de uma terapia iniciática, assim não é proibido distinguir uma meditação pragmática, visando corrigir defeitos evidentes do mental, de uma meditação iniciática que se oriente diretamente para a experiência do ser. Cada escola de psicoterapia tem sua grade de leitura, destinada a por um pouco de ordem no caos das experiências relacionais e interiores, organizando-as segundo uma hierarquia evolutiva.Como poderíamos evocar “a grade de textura” da meditação, de maneira simples?
- O mental é atraído para o exterior. Mesmo quando nos voltamos para o interior, somos ainda prisioneiros do exterior, sob a forma de lembranças, de identificação dos papéis etc.
- Tudo o caminha no sentido da observação, caminha no sentido da meditação, entendendo-se que estamos, por outro lado, bastante amadurecidos para realizar a ação adequada no momento adequado.
- Em um estágio mais elevado, o observador e o observado de novo fazem um só, só existe a Unidade.
O que é que cura verdadeiramente na meditação? Certamente não podemos eliminar o mecanismo de ação da psicologia habitual: reviver de maneira consciente e relaxada os traumatismos passados que estavam mais ou menos enterrados. Entretanto, a criação de experiências poderosamente positivas que jamais havíamos tido antes é um fator de cura importante na meditação; isso falta em muitas escolas de psicoterapia. Além disso, é preciso lembrar-se de que a verdadeira experiência de meditação está fora do tempo.
Se a meditação permite a auto-cura, porque os sábios caem doentes? Na Índia, tem-se a tendência de atribuir isso ao fato de que eles recebem o karma de seus discípulos. Já que eles têm um espírito forte, eles não são afetados mentalmente pelas más ações dos discípulos, mas são afetados fisicamente. Alem disso, estes sábios muitas vezes tiveram em sua juventude uma sadhana intensiva em que eles desorganizaram seriamente o corpo, com carências alimentares prolongadas ou uma falta crônica de sono. É possível que o corpo manifeste depois um enfraquecimento devido a esses fatores. A meditação é auto-terapêutica porque tem uma função de higiene mental; ela é como um banho cotidiano. Há muitas maneiras de agir no interior de si mesmo, e o fato de se conhecer algumas delas produz confiança em si mesmo.
A meditação não é o tudo, é preciso que a vida cotidiana esteja em harmonia com ela. Costuma-se criticar certos meditantes de “voar alto”; os monges, para equilibrar esta tendência, praticam todo dia o trabalho manual. Além disso, de outro ponto de vista, a maioria das pessoas planam, - mesmo que seja em vôos rasantes – no sentido de que nunca aterrizam dentro de si mesmas... No Ocidente, onde somos inspirados pelo modelo médico, algumas pessoas têm o hábito de voltar ao terapeuta para algumas sessões, quando “algo não vai bem”. Parece que a formação de um discípulo se faz pelo inverso, pelo menos é o testemunho que recebi de um grande discípulo de Ma Anandamayi: é justamente quando algo ia mal que Ma o deixava cair; deste modo, ela lhe mostrava que ele poderia se resolver por si mesmo. Este método só é eficaz se existe uma forte relação de confiança já alicerçada. A própria Ma dizia: “Mostrai vosso sofrimento só a Deus”. Quando as pessoas puderem fazer isso, é certamente sinal de maturidade e de força espiritual.
Uma consciência além da cura e da doença. A meditação é a terapia balística por excelência, no sentido de que ela retorna constantemente à unidade. Ela não procura unicamente o bem-estar, mas, sobretudo, um estado de estabilidade mental que esteja igualmente além do mal-estar. Em algumas meditações, pode-se mesmo intensificar um estado de mal-estar como na via da devoção em que se procura experienciar cada vez mais as queimaduras da separação com o Bem-amado... As terapias são, sobretudo, terra a terra. A meditação é “terra a terra”, ou “céu a terra”, se quisermos. O encontro dos dois mundos libera uma energia insuspeitada, a do raio. Podemos perguntar se a meditação deve curar, ou se ela só está aí para o prazer da consciência. Ultimamente, a meditação assegura uma cura fundamental; entretanto, não se pode exigir dela a melhora direta de um determinado sofrimento. A meditação, em sua forma elevada, deve guardar a pureza de uma arte pela arte. De todo modo, o ego é incurável; o melhor que podemos fazer é deixá-lo cair. Assim poderá se revelar a felicidade suprema (parama-sukhadam) e um estado de não-dualidade onde não se precisa mais fazer esforço consciente para amar os outros e se amar a si mesmo, como aquele menino de três anos que disse um dia à sua mãe: “ Eu te me amo”... Atinge-se nesse momento um estado feliz descrito freqüentemente na Bhagavad-Gita como “estável por si mesmo e em si mesmo” ou, numa outra possibilidade de tradução, “ pelo Si e no Si”.
Esta busca de si-mesmo,ou do Si, não pode estar limitada à duração relativamente curta de uma terapia; é trabalho para uma vida. A prova é esta história de Bayazid de Bistam, um dos pais fundadores do sufismo, quando procurado por um visitante. O visitante, não o encontrando, esperou no jardim, depois passou a revistar a casa de ponta a ponta; finalmente encontrou-o num canto e começou a xingá-lo: “Já faz trinta minutos que eu te procurava,e só agora te encontro!” Bayazid lhe responde: “Você teve é muita sorte! Eu, faz trinta anos que eu me procuro, e ainda não me encontrei!”


Tradução: Dr. Geraldino Alves Ferreira Netto

Fonte: Conférences, Stages et Méditations -
http://membres.lycos.fr/jacquesvigne




quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Semelhante atrai semelhante

Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa; pode encontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas. Está perfeitamente bem.
Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.
Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se este surgiu da infelicidade.
Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso.
Não peça por um relacionamento a partir da solitude, não. Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio.Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.
Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém.
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil.
Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida.
Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.
Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém.
A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade.
E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não.
"É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra"?
Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo.
Como você pode ser bom para outra pessoa?
Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo.
Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, para nunca ser bom para si mesmo.
Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo.
Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado.
Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo. Assim você irá florescer.
Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele.
Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.

Osho

domingo, 25 de julho de 2010

Princípios do Reiki


Reiki


REIKI- Palavra de origem japonesa que significa. " Energia vital do Universo ou força vital do Universo"
REI- energia universal cósmica
KI- energia presente em todas as coisas que flui em todos os seres vivos.
Os estados de desarmonia física, mental, espiritual  ou emocional levam a que a passagem do Ki seja obstruida em determinados locais do nosso corpo, e então os reflexos a nível físico dão-se sob a forma de doenças. Quando a Ki deixa o organismo, a vida cessa.
O equílibrio da energia Ki é essencial para o perfeito funcionamento do organismo.
O Reiki é uma arte, uma técnica que permite activar, direccionar e aplicar naturalmente a energia vital, esta é a energia do amor incondicional e da cura, que promove o equilíbrio energético, a cura e a integração.

Segundo Mikao Usui: " O Reiki é uma técnica de cura espiritual e energética. A cura espiritual proporciona o relembrar da conciência universal, enquanto que a cura energética remove os sintomas da mente que causam desordens de nível físico.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Chama Violeta

A chama violeta tem poder revitalizador e revigorante, pode curar desde problemas emocionais, a físicos, melhorar relacionamentos e tornar a vida mais fácil.
A chama violeta transforma a energia negativa em energia positiva, o que faz dela um instrumento de cura eficaz.
Transmutar é alterar a forma, aparência ou natureza, particularmente transformar qualquer coisa numa forma mais elevada.
A chama violeta confere um sentimento de entusiasmo- de ressonância, leveza e vitalidade, transmutando o nosso karma negativo. A energia negativa pode manifestar-se sob qualquer forma, desde doenças ou acidentes até padrões de hábitos que nos impedem de acompanhar os outros. Essa negatividade está impressa na nossa aura, que é o campo de energia que rodeia o corpo físico.
A aura reflecte os pensamentos e sentimentos positivos, mas também pode reflectir ódio, raiva, inveja ou frustação, assim como, as vibrações que apanhamos dos que nos rodeiam, bem como do nosso karma acumulado e dos registos de vidas passadas.
A chama violeta pode libertar-nos para progredir espiritualmente.


A chama violeta procura
os cismas que causam os problemas
psicológicos que remontam à primeira
infância e a encarnações anteriores e
 que gravaram sulcos tão profundos na
consciência que, de facto têm sido
difíceis de sacudir, vida após vida.

                                   Saint Germain

A chama violeta constitui a essência de um dos "sete raios", ao passar através de um prisma, é refractado nas sete cores do arco-irís, assim como a luz espiritual se manifesta, também, por sete raios. Cada raio tem uma cor, frequência e atributos específicos da consciência de Deus. O raio violeta é conhecido como o 7º raio.
Saint Germain é o senhor do 7º raio, ele pode inspirar-nos com as suas inovações na ciência, literatura, religião, filosofia, alquimia...
Ao longo de quase 70 anos tem estado a preparar-nos para entrar na era de aquário, uma era de paz, liberdade e esclarecimento.
Cada um de nós tem 4 corpos , que envolvem a nossa alma: o corpo físico, o corpo astral, o corpo mental e o corpo étero. A chama violeta actua sobre estes 4 corpos inferiores, alterando o seu grau de vibração.
Quando os nossos corpos físico e espirituais estão entupidos de energia e karma negativos, isso abranda a vibração dos electrões nos 4 corpos inferiores.
Começamos então a vibrar com mais negatividade e menos energia cósmica pura, e eventualmente adoecemos.
A saúde perfeita verifica-se quando a energia espirirtual flui livremente através dos nossos corpos.
A chama violeta transmuta qualquer coisa negativa que esteja alojada em qualquer parte do nosso ser espiritual e físico. Quando começa a actuar, passa através dos electrões e os núcleos, ejecta essas partículas de substância densa do nosso corpo e dissolve-as. Este processo transmuta a energia negativa em positiva e restabelece a pureza inata.
 Faça meditações frequentes com a chama violeta e visualize esta a limpar todas as energias negativas e todo o karma, como o passar do tempo sentirá que algo está a mudar em si e na sua vida.

domingo, 11 de julho de 2010

"Certo mercador enviou o filho para aprender o Segredo da Felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz procurava.
Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma actividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo. O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar a sua vez de ser atendido.
O Sábio escutou atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo para lhe revelar o Segredo da Felicidade. Sugeriu ao rapaz que desse um passeio pelo seu palácio, e voltasse daí a duas horas.
-Entretanto quero pedir-lhe um favor- completou o Sábio, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde deitou duas gotas de óleo. - Enquanto estiveres a caminhar, segura esta colher na mão sem deixares que o óleo seja derramado.
O rapaz começou a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao fim, de duas horas, voltou à presença do Sábio.
- Então perguntou o Sábio- viste as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viste o jardim que o Mestre dos Jardineiro levou dez anos a criar? Reparaste no belos pergaminhos da minha biblioteca?
O rapaz envergonhado, confessou que não tinha visto nada. A sua única preocupação fora a de não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe tinha confiado.
- Pois então volta e conhece as maravilhas do meu mundo- disse o Sábio.
- Não podes confiar num homem se não conheceres a sua casa.
Já mais tranquilo,o rapaz pegou na colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do tecto e das paredes.Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada no seu lugar. De volta à presença do Sábio relatou pormenorizadamente tudo o que tinha visto.
-Mas onde estão as duas gotas de óleo que te confiei?- perguntou o Sábio. Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as tinhas derramado.
-Pois este é o único conselho que tenho para te dar - disse o mais Sábio dos Sábios. O segredo da Felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca esquecer as duas gotas de óleo na colher."

O Alquimista, Paulo Coelho

domingo, 16 de maio de 2010

Os efeitos das cores


O efeito das cores sobre o nosso comportamento está longe de se limitar a sensações de frio e quente, estas também agem sobre o nosso subconsciente.
Vermelho: os elementos dados pelo simbolismo do vermelho dão-nos a chave das suas propriedades - fogo e sangue. Corresponde ao elemento fogo das medicinas tradicionais da China e da Índia. É o estimulante universal do «fogo interno», o calor indispensável a qualquer vida. O seu simbolismo tem também a ver com o amor divino, a força, a coragem, generosidade, paixão, virilidade e dinamismo entre outras coisas.
O vermelho combate o frio e, por conseguinte, estimula a circualção do sangue.
Um ambiente dominado pelo vermelho é aconselhado para: arrepios, resfriamentos, bronquites, anemias, reumatismos, neurastenia.
Laranja: também é uma cor tonificante, estimula o sistema respiratório e a faculdade de fixar o cálcio. Segundo a tradição tantrica, o laranja estimula as funções sexuais e suscita o optimismo. A sua acção anti-espasmódica é bastante conhecida. Representa também a energia e o crescimento, imaginação, intuição e inspiração.
Esta cor deve ser usada em casos de de cãibras, dores devido a tensões nervosas. É favorável em caso de dificuldades respiratórias, asma, constipações crónicas, distúrbios dos rins e cálculos, interrupção da menstruação.
Amarelo: ouro e sol são as suas associações simbólicas. Está associado à energia, á condição dos músculos; o sistema nervoso têm necessidade dessa cor e segundo a medicina tradicional indiana, estimula o cérebro. Amarelo simboliza também a revelação do amor e da sabedoria, idealismo elevado, expansão e intelectualidade.
Um ambiente com dominante amarelo é favorável nos caso de cansaço, prisão de ventre, eczema, fígado cansado, reumatismo, indigestões e enxaquecas.
Verde: está associado à clorofila, sendo uma cor calmante e refrescante. Reduz a tensão sanguínea e purifica o sangue. Os tratados médicos da Índia atribuem ao verde o poder de harmonizar as perturbações entre os diferentes corpos subtis do homem. O verde é a manifestação do amor e da sabedoria divina na criação, a origem da vida, harmonia, equilíbrio, calma, força vital, regeneração espiritual e esperança. Tem efeitos nas insónias, dores de costas e hipertensão.
Azul: associado ao ar, favorece o oxigénio. Os textos da índia dizem que reduz o calor em excesso do corpo. Acalma e refresca o sistema nervoso, age positivamente sobre tudo o que diz respeito a assimilação. Representa a sabedoria divina manifestada pelo espírito, sopro divino, éter, paz, calma, céu, pureza, meditação, lealdade, sinceridade, felicidade, feminilidade.
Tem efeitos positivos nas enxaquecas, vómitos, tosse nervosa, perturbações na garganta, inflamações nos olhos, dores de dentes, menstruação dolorosa, epilepsia, espasmos no estômago, úlceras e insónia.
Violeta: É a mais elevada vibração espiritual no homem. Representa a espiritualidade com uma tonalidade de tristeza e melancolia, amor, verdade, introspecção, misticismo e humanitarismo.
Exerce uma acção calmante sobre o coração, favorece a eliminação de toxinas e estimula a produção dos leucócitos. Uma cor violeta ajuda o corpo a gerar os seus próprios meios de defesa contra os micróbios. Além disso, favorece a cura de perturbações no baço, indigestões e irritações ao nível das mucosas.
Preto: simboliza as trevas primordiais, a noite, o silêncio, passividade, vida nova, sentimentos contínuos, profundos e determinados. Determina o repouso dos órgãos, induz o sono e provoca a retenção de fosfatos de cálcio nos deprimidos nervosos.
Rosa: simboliza a regeneração, a ressureição na luz, renascimento místico, amor matizado de constância, de moderação e prudência, ternura, modéstia, doçura, delicadez e volúpia. Combate a tendência para a neurastenia, os pensamentos negativos e o humor inquieto.
Branco: Representa a luz original, a unidade, o espírito, a sabedoria, a iniciação, a transfiguração, a fé, a fidelidade, a inocência, as ideias elevadas. Tem efeitos bactericidas, determina a assimilação e aumenta a tonacidade dos órgãos.


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um dia de cada vez...

« Num remoto bar em Espanha, perto de uma cidade chamada Olite, existe um cartaz escrito pelo seu dono: "Justamente quando consegui encontrar todas as respostas, mudaram todas as perguntas"
Diz o mestre: Estamos sempre muito ocupados em procurar as respostas; consideramos as respostas as coisas importantes para compreender o sentido da vida.
É mais importante viver plenamente e deixar que o próprio tempo se encarregue de nos revelar os segredos da nossa existência. Se estamos ocupados demais em encontrar um sentido, não deixamos a natureza actuar e tornamo-nos incapazes de ler os sinais de Deus.»
Maktub, Paulo Coelho.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ágata azul

As ágatas têm um grande poder de cura, estão ligadas á Terra e favorecem o equiíbrio físico e mental, despertando a consciência e a aceitação de nós próprios. Trabalham com os chakras conforme a cor.
Atraem heranças, aguçam a visão iluminando a mente, aumentam a vitalidade, o vigor e a coragem.
A ágata azul traz paz e felicidade, as suas propriedades calmantes ajudam a aliviar o stress. Dá protecção nas amizades.
O seu elemento é a água e o chakra é o laríngeo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

7 Cristais terapêuticos

Porquê 7 cristais? Porque existem 7 centros de cura principais no corpo- os chakras, que podem ser equilibrados com a ajuda destes cristais.
Existem vários cristais que podem ajudar-nos na cura emocional, física e espiritual. Dentro dos vários tipos de cristais existem 7 que podem trabalhar especificamente os 7 chakras principais.
  • Quartzo hialino: pedra transparente que reflecte a luz
  • Ametista: pedra brilhante de cor púrpura
  • Sodalite: predra azul, opaca
  • Aventurina: pedra verde clara, com pequenas manchas de verde escuro
  • Olho-de-tigre: pedra de cor amarelada e em camadas
  • Cornalina: pedra de cor laranja- quente
  • Jaspe vermelho: pedra de cor vermelho tijolo

O quartzo hialino é usado para limpar o campo energético em volta do corpo e libertá-lo da negatividade. Estimula o sistema imunitário e fortalece o sistema nervoso; quando usado como pingente, pode ajudar a proteger-se da poluição e da energia negativa do ambiente. O uso deste cristal permite ampliar e expandir a mente para níveis mais elevados de consciência espiritual. Está ligado ao chakra da coroa que se situa no alto da cabeça.

A ametista intensifica a expansão espiritual. Pode aliviar dores de cabeça, enxaquecas e sensações de sobrecarga mental, ajuda a manter uma sensação de paz interior. Está ligado ao chakra do terceiro olho.

A sodalite fortalece a garganta, a voz e as cordas vocais. É benéfica quando colocada debaixo da almofada, pois acelera o processo de cura de doenças como constipações e gripes. Ajuda a libertar a mente de sentimentos de cólera, conflito, ressentimento ou frustação. Encontra-se ligado ao chakra da garganta.

A aventurina acalma o coração e promove uma circulação saudável, fornecendo uma sensação de vitalidade física e emocional a todo o corpo. A aventurina cria estimulos para o crescimento e força para novos começos de vida, devido à sua capacidade para regenerar a energia física. Pode trabalhar o chakra do coração.

O olho-de-tigre acalma o stress e a tensão no abdómen, atenuando sentimentos de medo ou de "frio" no estômago, o que a torna útil em situações de tensão. É um bom cristal para o plexo solar.

A cornalina é vista como uma pedra tranquilizadora, atenua sintomas de stress físico, ansiedade ou medo, Acelera a cura após traumas físicos, acidentes ou lesões corporais. Activa a circulação fortalece o coração, ajudando o individuo a fazer escolhas acertadas. Promove coragem face aos desafios. É usada no chakra sacro.

O jaspe vermelho tem um efeito protector muito forte em relação à aura. Promove o gosto pela vida e o entusiasmo para avançar. É usada o chakra sacro.

Tratamento de cura completo: usam-se os 7 cristais terapêuticos, que devem estar devidamente limpos com água. A pessoa deve estar deitada confortavelmente e os cristais devem ser dispostos da seguinte forma- o quartzo hialino acima do centro da cabeça, a ametista na testa, a sodalite sobre a concavidade da garganta, a aventurina no centro do toráx, o olho-de-tigre abaixo da caixa toráxica, a cornalina abaixo do umbigo e o jaspe vermelho entre os pés. A pessoa deve relaxar durante cerca de 15 minutos, e no fim deve beber água para ajudar a libertar quaisquer tóxinas físicas ou energéticas.

Estes são só alguns critais recomendados, mas cada chakra pode ser equilibrado com outros, tal como ja foi dito noutro post. Fica ao critério de cada um, escolher o cristal que mais lhe agrada, porque esse será concerteza o que lhe fará melhor, pois será o "seu cristal"!

domingo, 7 de março de 2010

Borboletas


A borboleta é um antigo símbolo de imortalidade, da qual o ciclo de vida proporciona a analogia perfeita: a vida ( lagarta), a morte (crisálida) e o renascimento (a alma a flutuar em liberdade).
Nas tradições antigas, este insecto simbolizava a alma e a atração inconsciente exercida pela luz (o espírito). Também na psicanálise a borboleta é interpretada como símbolo de renascimento, por causa do seu processo de metamorfose característico.
Aparecem com esse significado em túmulos cristãos, e Cristo é às vezes retratado a segurar a borboleta da ressurreição.
As borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário das mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade. No imaginário humano, porém, ambas estão relacionadas à alma.
A principal mensagem simbólica da Borboleta é:
Criar, transformar, mudar e ter coragem de aceitar!